segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

BIOLOGIA [Resumo 1] Citologia

Introdução

Quando estudamos os seres vivos, existem vários aspectos que se podem abordar.

Um dos aspectos considerados de grande importância dentro da Biologia é a abordagem celular, mesmo sabendo que nem todos os seres, como por exemplo, os vírus, apresentam estrutura celular em sua organização.

A seguir, serão mostrados a estrutura de algumas células, as semelhanças e as diferenças entre elas.

Estas informações são necessárias para se compreender os processos de divisão celular que se abordarão à frente.


Célula: Padrão geral dos seres vivos

Serão estudados três organismos de organização celular: um rato (animal), um pé de trigo (vegetal) e uma bactéria.

Um tipo de célula de rato: Mieloblasto

Mieloblasto é o nome que se dá aos glóbulos brancos jovens, isto é, ainda não diferenciados. A sede de formação das células sanguíneas é a medula vermelha de certos ossos, também chamado de tutano vermelho.


Envolvendo a célula encontra-se uma película chamada membrana plasmática, que controla as trocas entre a célula e o meio. O interior é preenchido por um caldo ou substância viscosa chamada hialoplasma.

O hialoplasma apresenta em suspensão inclusões diversas, entre elas, reservas acumuladas na célula sob a forma de gotículas e grânulos e ainda os seguintes orgânulos ou organoides:


Retículo Endoplasmático: sistema complexo de membranas que delimitam cavidades achatadas que se comunicam entre si e cujo aspecto lembra o de uma pequena rede, daí retículo. Este conjunto de canais funciona como um sistema de comunicação da célula, por onde são transportadas ou armazenadas diversas substâncias.

Complexo de Golgi: tal qual o retículo, é formado por membranas limitando cavidades achatadas. Entretanto, seu arranjo é muito ordenado; pode-se falar em sacos paralelos ou empilhados. Está ligado à síntese, armazenamento e concentração de determinadas substâncias na célula.

Mitocôndrias: orgânulos de forma ovoide ou em bastonete, com dupla membrana, sendo a interna pregueada, relacionados com a liberação e aproveitamento da energia dos alimentos combustíveis usados pela célula na respiração celular.  

Lisossomos: bolsas muito pequenas espalhadas pelo hialoplasma e em cujo interior se encontram substâncias digestivas, usadas na destruição de corpos estranhos englobados pela célula. Aparece no glóbulo adulto.

Além destes orgânulos há outros não limitados por membrana:

Ribossomos: grãozinhos ao nível dos quais se dá a síntese de proteínas da célula. As proteínas aí sintetizadas ficam no hialoplasma ou são exportadas para as cavidades do retículo ou do complexo de golgi. Nas células em geral, os ribossomos podem estar dispersos no hialoplasma ou aderidos às membranas do retículo que, neste caso, passa a ser chamado retículo endoplasmático rugoso.

Centríolos: correspondem a pequenos cilindros formados por uma série de túbulos. Pode-se dizer que centríolos são os orgânulos mais raros nas células em geral, pois além de haver células sem centríolos, nas em que existem, ocorrem frequentemente em número de dois e nas proximidades do núcleo. Têm papel importante, mas não indispensável, na divisão celular. 

Ao conjunto formado pelo hialoplasma mais as estruturas mergulhadas nele dá-se o nome de citoplasma

O núcleo de mieloblasto é limitado por uma carioteca ou membrana nuclear, expansão do próprio retículo. O caldo do núcleo, chamado suco nuclearnucleoplasma ou cariolinfa, corresponde ao hialoplasma. Possui um orgânulo, o nucléolo, relacionado com a produção e concentração de certas substancias. Possui também cromatina, estrutura filamentosa vista como manchas mais ou menos irregulares. Uma característica importante da cromatina é que, nas células em geral, há momentos em que ela se condessa em fios mais espessos e visíveis, chamados cromossomos, cujo comportamento se relaciona com a divisão celular e fenômenos de hereditariedade. Portanto, a cromatina reúne todas as informações que controlam o funcionamento celular.


Uma célula da Haste de Trigo

A célula escolhida tem forma poliédrica, mas será analisada num corte ideal.



Observe o esquema que a representa; nele são encontradas diversas estruturas descritas anteriormente. Além disso, esta célula apresenta algumas novidades:

um envoltório externo à membrana plasmática, rígido, constituído de celulose, chamado membrana esquelética, parede celular ou parede celulósica;

há grandes cavidades limitadas por uma membrana, cheias de líquido, chamadas vacúolos, considerados como grandes expansões do retículo. Em geral, nas células vegetais os vacúolos podem conter reservas, pigmentos ou cristais;

chama a atenção na célula a presença de orgânulos contendo um pigmento verde, a clorofila, e que são chamados cloroplastos (cloro = verde). São extremamente importantes, nas medidas em que absorvem energia luminosa, permitindo ao vegetal a produção de seu próprio alimento, num processo chamado fotossíntese;

não há centríolos nem lisossomos.


Uma bactéria: Escherichia coli

Não pense que toda célula apresenta tantos componentes quantos os já estudados. As bactérias são bem mais simples quanto à organização de sua única célula.

Ao se observar a célula que representa o corpo da Escherichia coli, habitante natural do intestino de mamíferos, encontra-se apenas:

um conjunto de membranas envolventes: por fora a membrana esquelética, mais espessa, e sob ela a membrana plasmática;

o hialoplasma, que neste caso é repleto de um só tipo de orgânulo citoplasmático, os ribossomos;

espalhada na região central há cromatina, que neste caso nunca está envolvida pela carioteca, isto é, nas bactérias não há núcleo organizado.


Estruturas comuns nas células eucariontes

As estruturas comuns aos três exemplos representam o conjunto mínimo de componentes de uma célula, formado pelas estruturas absolutamente indispensáveis: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina. Esse conjunto se aproxima bastante do corpo da Escherichia.

Além daquelas estruturas comuns aos três exemplos de célula, que constituem o padrão básico celular, as células eucariontes também possuem: carioteca, núcleo-plasma  ou suco nuclear, nucléolos, retículo endoplásmatico, complexo de Golgi, mitocôndrias, lisossomos e vacúolos.  As células eucariontes vegetais apresentam ainda, cloroplastos e membrana esquelética ou parede celular.

Organismos com organização celular apresentando carioteca, como o trigo e o rato, são chamados eucariontes, e aqueles que não a possuem, como as bactérias, são chamados procariontes




sábado, 13 de fevereiro de 2016

FÍSICA [Resumo 2] Força

                        Grandeza escalar e Vetorial


Certas grandezas em física são traduzidas apenas por um número e sua unidade; esse número traduz a intensidade dessa grandeza. E só esse dado é suficiente para caracterizar tal grandeza.

Exemplo: 5kg de açúcar

Esse número e sua unidade são suficientes para definir a quantidade de açúcar, isto é, a grandeza massa fica perfeitamente caracterizada apernas por um número e sua unidade.

O mesmo acontece com a grandeza volume e temperatura. Veja:

                                                       • 2 litros de leite
                                                       • 37°C de temperatura

Então, as grandezas que ficam definidas apenas por um número e sua unidade são as grandezas escalares.



Mas, em certos casos, um número só não é capaz de traduzir o significado da grandeza.

Se aplicarmos uma força na bola de bilhar da figura, de modo que a bola sofra um deslocamento de 1 metro, só com esse número não podemos saber em que caçapa a bola vai cair.

Necessitamos de mais informações. Digamos que a bola vá se deslocar na direção vertical. A direção é a linha em que o deslocamento ocorre, e pode ser:          
Já sabemos o quanto a bola vai se deslocar, 1 metro na direção vertical; mas, mesmo com essas duas informações, ainda não podemos saber em caçapa a bola vai cair.

é preciso mais uma informação: o sentido em que o deslocamento vai ocorrer. Digamos que a bola vai ter direção vertical e para cima.

Portando, o sentido é uma das duas maneiras em que o corpo pode se deslocar em uma direção. é fácil notar que para cada direção podemos ter somente dois sentidos possíveis.

Veja:

                                          
O que causa maior ou menor deslocamento, é a intensidade da força aplicada.

As grandezas físicas que necessitam de três informações para serem caracterizadas, são as grandezas vetoriais. Vimos que essas informações são:

                                                      • Intensidade 
                                                      • Direção       
                                                      • Sentido       

Portanto, força é uma grandeza vetorial, e fisicamente pode causar:

• Movimento de um corpo








• Modificar o movimento



• Deformação no corpo




Medindo Força - Dinamômetro

O aparelho para medir intensidade de força é chamado de dinamômetro. Seu princípio é baseado na deformação de um material elástico — por exemplo, uma mola.
Observamos que a deformação da mola é proporcional ao peso que ela suporta.






Unidades de Força

Newton (N)

Um Newton (N) é a força que, aplicada a um corpo de massa 1kg, faz com que esse corpo tenha uma aceleração de 1 m/s².

Quilograma-Força (kgf)

Um Quilograma-Força (kgf) é a intensidade da força com que a Terra atrai um corpo de massa 1kg ao nível do mar.

Dina (dyn)

Um Dina (dyn) é a força que aplicada a um corpo de massa 1g, faz cin que esse corpo tenha uma aceleração de 1cm/s².

                                                 Transformando kgf em N: 

 1kgf = 9,8N, portanto basta pegar o número de kgf e multiplicar por 9,8.

Exemplo:

5kgf = 5 x 9,8 = 49N

                                                  Transformando N em kgf:

196N = 196 / 9,8 = 20kgf

Basta pegar e dividir a quantidade de Newstons (N) e dividir por 9,8.

E a Dina tem o seguinte valor:

                                             1N = 100000 dyn


Vetor

A representação gráfica de uma grandeza vetorial é feita por um segmento de reta orientado, o qual fornece:

A intensidade é graficamente representada pelo tamanho do segmento em uma certa escala.

                                   

Vemos que na escala dada cada 1cm representa 1N.

A direção é determinada pela linha que apoia o vetor.

O sentido do vetor é dado pela ponta da seta.

Portanto o vetor AB tem intensidade de 4N (porque seu comprimento é 4cm), tem direção horizontal e sentido para direita.


Sistema de Forças

Quando em um corpo atuam várias forças, temos um sistema de forças e cada força desse sistema é chamada de componente do sistema.

As forças componentes podem ser substituídas por uma única força que provoca o mesmo resultado. Essa força recebe o nome de Força Resultante ou Vetor Soma.

Tipos de Sistema de Forças

Forças de : 
                      Mesmo ponto de aplicação
                    Mesma direção



                Mesmo sentido 
                 
Nesse caso, para encontrarmos o vetor soma do sistema, somamos as forças componentes.

Veja:

                           R = 4N + 2N + 1N
                           R = 7N
                          —————————>
                                        7N

Portanto, a resultante terá:

                            • intensidade 7N
                            • direção horizontal
                            • sentido para direita



Forças de : 
                      Mesmo ponto de aplicação
                    Mesma direção



                Sentido contrário

                   

O vetor soma do sistema nesse caso serpa igual à diferença entre a componente de maior intensidade e a de menor intensidade. Ele terá o mesmo ponto de aplicação, mesma direção e o sentido da componente de maior intensidade.

Veja:
                         
                                                       R = 8N - 6N
                                                       R = 2N
                                                                         <———
                                                                               2N

Portanto, a resultante terá:

                                  • intensidade 2N
                                  • direção horizontal
                                  • sentido para esquerda


Forças Concorrentes

Forças concorrentes são aquelas em que as componentes formam um Ângulo no ponto de aplicação.

O vetor soma em forças concorrentes é representado em intensidade, direção e sentido pela diagonal do paralelogramo traçado sobre as componentes.

A intensidade é graficamente representada pelo tamanho da diagonal em uma escalada. Vemos na escalada dada que:

                                                         1N = 1cm  
Como:

F1 = 2,0N, sua representação é um segmento de 2,0cm.
F2 = 2,0, sua representação é um segmento de 2,0cm.

Portanto a resultante ou o vetor soma tem intensidade de 2,8N, pois seu tamanho é 2,8cm.

Quando as forças concorrentes formam um ângulo de 90°, a intensidade do vetor soma pode ser encontrada aplicando-se o Teorema de Pitágoras, ou seja, pela fórmula:

                                                             R² = F1² + F2²
                                                             R² = √F1² + F2²  




sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

FÍSICA [Resumo 1] Conceitos Fundamentais da Mecânica

               Conceitos Fundamentais da Mecânica


A finalidade da mecânica, em física, é o estudo dos movimentos dos corpos. A parte da mecânica que estuda os movimentos dos corpos sem se preocupar com o que causou o movimento é a cinemática.

Nesse resumo veremos alguns conceitos e grandezas da cinemática.


Movimento

Será que quando estamos em uma escada rolante sem darmos um passo sequer estamos parados ou em movimento?

Se adotarmos como referencial uma pessoa na mesma escada estamos parados, mas se adotarmos com referencial uma outra pessoa pessoa parada num andar, estamos em movimento.

Portanto, um corpo está em movimento quando sua posição muda durante um intervalo de tempo em relação a um referencial e está parado se sua posição é a mesma durante um intervalo de tempo em relação ao referencial.

Para você pensar!
Em relação ao Sol, tudo que está em nosso planeta está em movimento, não está?

Ponto Material

Na natureza não existe um corpo sem dimensões, isto é, sem tamanho; entretanto, o conceito de ponto material é muito útil. Um corpo pode ser considerado um ponto material quando seu tamanho não interfere no estudo do seu movimento; para isto ele não precisa ser pequeno.

Você já reparou que o tamanho de um avião é milhares de vezes menor que a distância que ele percorre? Podemos então considera-lo um ponto material para representa-lo e estudar seus movimentos.

Trajetória

Quando um corpo está em movimento é chamado de móvel; portanto, um móvel ocupa várias posições no decorrer do tempo, isto é, num certo instante ele ocupa uma posição, no instante seguinte, ele ocupa outra posição, e assim por diante. O conjunto de todas as posições ocupadas pelo móvel durante um certo intervalo de tempo é chamado de trajetória.

Os movimentos podem ser classificados de acordo com a trajetória: movimento retilíneo, seu sua trajetória for uma linha reta, movimento curvilíneo, se sua trajetória for circular, elíptica ou parabólica.

Posição

A posição de um móvel sobre uma trajetória conhecida depende da origem e da orientação da trajetória. Assim, cada posição ocupada na trajetória fica determinada por um número que indica sua distância até a origem.

Veja que a posição P2 é um número positivo e a posição P1, é um número negativo, e que para o móvel ir de P2 até P3 seu deslocamento foi de 20m, isto é,
  
                                               P3 - P2 = 20m

         { P3 é o espaço final
onde 
         { P2 é o espaço inicial

Portanto, deslocamento ou variação do espaço (Δs) é a diferença entre o espaço final Sf e o espaço inicial Si.
                                                              Δs = Sf - Si
                                      

Velocidade Média

Quando viajamos em um carro de uma cidade a outra, a velocidade do carro varia, mas podemos calcular a velocidade média do carro.

Supondo que tenha percorrido entre uma cidade a outra uma distancia de 150 km em 2h, sua velocidade média será:

                                        Vm = ΔS
                                                  Δt


         { ΔS é o deslocamento
onde 
         { Δt é o tempo gasto

Portanto:  Vm = 150 =  75 km/h
                            2

Aceleração


Vamos supor que você vá participar de uma corrida de 100m rasos. No momento do disparo para a largada sua velocidade é nula pois você está parado; mas após 12s você completa 100m e sua velocidade é de 30m/s, notamos que sua velocidade aumentou 2,5m/s em cada segundo (Figura 1). Podemos dizer que sua aceleração escalar média é:

                                                             am = 2,5 m/s²

                                                                a = Δv
                                                     Δt



         { Δv é a variação da velocidade
onde 
         { Δt é o tempo gasto


Unidades

É muito importante mantermos uma coerência entre as unidades, isto é, não podemos misturar unidades. Se adotarmos o metro (m) como unidade de comprimento, temos de transformar todos os comprimentos do problema para metro.

Para a cinemática, as grandezas fundamentais são duas: comprimento e tempo.

                                  No SI (Sistema Internacional) 
                                   comprimento → metro (m)
                                   tempo            → segundo (s)
                                   velocidade     → metro/segundo (m/s)
                                   aceleração    → metro/segundo ao quadrado (m/s²)

                                  No CGS (Centímetro, Grama, Segundo) 
                                    comprimento → centímetro (cm)
                                    tempo            → segundo (s)
                                    velocidade     → centímetro/segundo (cm/s)
                                    aceleração     → centímetro/segundo ao quadrado (cm/s²)

Obs.: Nunca deixe de colocar unidade nas suas respostas.

Então, se você encontrar unidade de comprimento ou tempo que não convêm para o seu problema, é preciso transforma-las. 

Veja os exemplos:

• 3,50km é igual a 3500m, pois 1km é igual a 1000m, então andamos três casas para a direita.

• 28m é igual a 2800cm, pois 1m é igual a 100cm, então andamos duas casas para a direita.

• 10min é igual a 600 segundos, pois 1 minuto é igual a 60s, então multiplicamos o número de minutos dado por 60.

• 2,5 horas é igual 9000 segundos, pois 1h tem 3600s, então temos de multiplicar o número de horas dado por 3600.


Agora transformando velocidade:

• 72 km/h para m/s
          
             como: 72km é 72000m e 1h é 3600s
      
             temos: 72km = 72000m = 20m/s
                          1h         3600s

Portanto, se temos uma velocidade em km/h e a queremos em m/s, basta dividir por 3,6.

Veja:




Movimento Retilíneo Uniforme


Quando um móvel percorre espaços iguais em tempos iguais, sua velocidade é constante.

O movimento pode ser classificado conforme sua velocidade; dizemos que é o movimento retilíneo uniforme (M.R.U) quando sua trajetória é uma linha reta e sua velocidade é constante. (Figura 1)

Se o movimento é a favor da trajetória, então a velocidade é positiva.
                                   




Movimento Retilíneo Uniformemente Variado


Na natureza, a maioria dos corpos em movimento estão em movimento do tipo variado, isto é, móvel percorre espaços iguais em tempos diferentes; então sua velocidade está variando, isto é, ele tem uma aceleração.



Quando a trajetória do móvel é uma linha reta e sua velocidade varia no decorrer do tempo, dizemos que o móvel está em movimento retilíneo uniformemente variado.



Se o móvel percorrer espaços iguais em tempos sucessivamente menores, então sua velocidade está aumentando, mas se o móvel percorrer espaços iguais em tempos sucessivamente maiores, sua velocidade está diminuindo.



Um movimento variado é chamado de acelerado quando a intensidade de sua velocidade aumenta, e é chamado de retardado quando a intensidade de sua velocidade diminui.



Queda Livre

Queda livre é um exemplo de movimento retilíneo uniformemente acelerado. Para conseguir esse movimento basta abandonar um corpo de uma certa altura e desprezar a resistência do ar, então o corpo cai na direção vertical e com aceleração da gravidade (g).



                                                           

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

QUÍMICA [Resumo 2] A Matéria

                                         A Matéria


Toda matéria é formada por partículas muitíssimo pequenas, denominadas átomos. Na antiguidade, acreditava-se que o átomo era indivisível e maciço, mas no começo do século XIX ficou provado que ele é descontínuo, sendo formado por partículas menores e estas, ainda, por subpartículas.

O Átomo

As principais partículas que forma o átomo são os prótons, os nêutrons e os elétrons. Elas são organizadas em núcleo e eletrosfera. No núcleo ficam os prótons e os nêutrons e na eletrosfera, os elétrons.


As partículas que formam o átomo caracterizam-se por suas cargas elétricas e massas, como mostra a tabela acima.

Os nêutrons e prótons são mantidos juntos por uma força de atração muito forte.
A eletrosfera é atraída pelo núcleo devido às cargas elétricas opostas. A eletrosfera tem carga elétrica negativa equivalente à carga elétrica positiva dos prótons do núcleo. Por isso, o átomo é eletricamente neutro.

No átomo, o número de elétrons e o número de prótons são sempre iguais.






Número Atômico e Número de Massa

Verifica-se experimentalmente que átomos que apresentam a mesma quantidade de prótons no núcleo possuem as mesmas propriedades químicas. A quantidade de prótons presente no núcleo recebe o nome de número atômico, que é representado pela letra Z.

Número atômico (Z) = número de prótons

O conjunto de átomos com o mesmo número atômico, e, portanto, com mesmas propriedades químicas, é chamado elemento químico.

O número de massa de um átomo corresponde á soma de prótons e nêutrons, pois a massa dos elétrons é desprezível. O número de massa é representado pela letra A.

Número de massa (A) = prótons + nêutrons

A diferença A - Z fornece o número de nêutrons de um átomo.



quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

QUÍMICA [Resumo 1] Introdução à Química

                              Introdução à Química

A Química é a ciência que estuda as transformações que envolvem a matéria e a energia. Ela é uma ciência experimental. Se prestarmos atenção à nossa volta, iremos notar que muitas transformações estão ocorrendo a todo momento: algumas naturais, sem interferência do homem, e outras, causas pelo homem.

                              Estrutura da Matéria

Matéria é tudo aquilo que tem massa e ocupa lugar no espaço. Por exemplo, a madeira, o ferro, a água.

A ausência total da matéria é o vácuo.

Corpo é qualquer porção limitada de matéria (como uma barra de cobre, um fio de aço).

Objeto é um corpo que tem uma finalidade ou um uso: um cinzeiro, um copo, um banco, etc.

A matéria tem propriedades gerais, funcionais e específicas.

Como propriedades gerais, podemos citar:
1) massa, que mede a quantidade de matéria que um corpo ou objeto possui;
2) extensão, que é o espaço que a matéria ocupa, isto é, o seu volume;
3) divisibilidade, que permite à matéria ser dividida sem alterar sua estrutura;
4) impenetrabilidade, que nos mostra que dois corpos não podem ocupar ao mesmo tempo o mesmo lugar no espaço;
5) elasticidade, que permite à matéria retornar ao seu estado inicial, após sofrer uma deformação dentro de um certo limite;
6) compressibilidade, isto é, a matéria pode ser comprimida, tendo seu volume diminuído, dentro de um certo limite.

As propriedades funcionais são comuns a certos grupos de matéria, de acordo com as funções que desempenham. Podemos citar a acidez, a basicidade e a salinidade.

E como propriedades específicas temos as:
1) Organolépticas (que sensibilizam nossos sentidos, como a cor, o sabor e o odor);
2) Químicas (que nos indicam o topo de transformação que a matéria pode sofrer);
3) Físicas ( que são valores constantes, encontrados experimentalmente como Ponto de Fusão, Ponto de Ebulição e Densidade).



 

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